Uma ferramenta incrível, se bem usada.
Bem-vindo à nossa newsletter! Aqui, partilharemos dicas e informações práticas sobre posicionamento e mobilidade em cadeira de rodas.
O nosso objetivo é ajudá-lo a tomar decisões informadas e a melhorar a qualidade de vida das pessoas com mobilidade reduzida.
Junte-se a nós nesta jornada de aprendizagem!
Vamos partilhar e analisar exemplos práticos de avaliações em que utilizámos este recurso.
Por que é importante?
- Ajudar na escolha da almofada ideal.
- Auxiliar na tomada de decisões sobre posicionamento.
- Educar e ensinar sobre a importância do conforto e prevenção de lesões.

Na prática.
Muitas vezes, o mapa de pressões não está disponível, ou, mesmo quando está, não é utilizado adequadamente. Isto representa uma perda significativa de dados que poderiam enriquecer o processo de decisão.
Mas, deve ser bem utilizado.
Um erro comum é não esperar tempo suficiente para avaliar a resposta da almofada.
Estudo de Caso: Carlos
O Carlos, que utiliza uma cadeira de rodas elétrica desde a infância, apresenta postura com tendência à posteriorização pélvica e cifose, levando-o a sentar-se sobre o sacro, área de risco para úlceras de pressão.
Sentamos o Carlos na posição que nos pareceu a melhor possível, e fomos analisar resposta das almofadas com mapa de pressões.
A primeira almofada testada apresentou uma excelente distribuição de pressão, mas, após 15 minutos, notámos um risco elevado na zona do sacro.

Almofada no início

Após 15 minutos
Isto demonstra que em 15 minutos podemos ter um diferença significativa na resposta obtida. Se juntarmos a isto horas de utilização em diferentes atividades.
O que fazer?
Ao utilizar mapa de pressões devemos perceber que é apenas mais um dado no meio de vários fatores e de outros dados. Para além disso, nunca esquecer que a resposta imediata pode ser enganadora. No mínimo, esperar 15 a 20 minutos depois de sentar na almofada.
Calibração e Escala
1. Calibração: Deve ser feita regularmente, dependendo da frequência de uso. O método pode variar entre marcas e modelos. O mapa deve estar sempre bem calibrado.
2. Escala: A escala do mapa pode ser alterada de forma a distorcer os resultados. Por exemplo, uma almofada que apresenta resultados excelentes pode parecer má se a escala for manipulada. A escala deve ser de 0 a 200, onde um valor de 60/70 é aceitável. Alterá-la para 100 como máximo tornaria 60/70 um resultado aparentemente preocupante (essa alteração da escala, altera as cores apresentadas).
As cores que vemos no mapa, por si só, não nos dão informação nenhuma. É importante olhar para a escala e saber analisar valores.
Próximos Passos
Na próxima newsletter, continuamos este tema e discutiremos mais exemplos e o raciocínio por detrás das decisões: Um resultado negativo no mapa de pressões não significa necessariamente que precisamos trocar a almofada.
Esperamos que esta informação seja útil. Agradecemos feedback para melhorar o conteúdo. A ideia é aprendermos e crescermos em conjunto.
Se quiser agendar uma avaliação ou uma conversa, envie-nos um email para geral@tsimetria.com
Joao Aires, TemperSimetria.